terça-feira, 24 de abril de 2012

Penumbra















Não sei como descrever este momento...
Não sei se palavras vão ter o efeito desejado...
Não sei se meus atos futuros vão mudar o presente...
Não sei de minha dor vale alguma coisa nisto tudo...

Enfim, esta penumbra que paira sobre minha cabeça,
mas nunca e jamais sobre o meu coração tão sincero,
tão lúcido, tão selvagem, tão imaturo e por vezes irracional,
irracionalidade tão torpe, tão sofrida, tão vil, tão cruel...

Aos véus...
A penumbra que faz desta noite tão fria e sem cor alguma...
A penumbra que me faz tão triste por mim mesma e somente.

Aos sentimentos...
Tão vivos, tão infinitos, tão cheios de cor, tão alegres e sãos...
Ao Amor tão teu, tão bonito, tão simples e tão antigo de vidas.

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