sexta-feira, 23 de outubro de 2015

As voltas com o Inferno Astral



Era madrugada. E eu, a ter uma conversa com meu pequeno e doce Inferno Astral. Daí, falamos do nosso dia, ambos terrivelmente preenchidos por tédio e um vazio. O que se passa com as nossas almas meu caro? Ele diz não saber. Mas, o que de fato acontece com duas almas que preenchem lacunas e vazios com a poesia? Duas almas em busca do fôlego, um gole de vida, cores e calor. O que levaram de nós meu caro? Parte de nossas inspirações, isso é fato. Estamos flutuando em um mar de sentimentos pretéritos, porém, tão presente e impregnados em nós. Estamos nostálgicos por momentos que deveríamos estar vivendo com todo o fulgor. Estamos nostálgicos de momentos que deixaram de acontecer... que se esvaiu como poeira do deserto em meio a tempestade. Nos nossos lábios, apenas, o gosto meio amargo de um café quente. A cada respiração: nicotina. Estamos depressivos meu doce Inferno Astral. Ele diz: É acho que estamos sim. Vamos sair por aí em busca de respostas. Precisamos saber quem somos na totalidade e nos reerger. Vamos entrelaçar os dedos de nossas mãos e admirar as estrelas... Elas nunca foram tão fascinantes nesses momentos em que queremos rachar nossa existência. Tome mais um gole do café meio amargo... E vamos nessa.


Meu Inferno Astral nunca foi tão bom.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Sem curso

Lanço as mãos em busca de tuas mãos também ao vento. Porém, foi como andar na completa escuridão. Lá não estavas! Sempre esteve ali? Ou era uma linda e intensa miragem ao meio do deserto? Ou fruto dessa mente malkaviana? Era como se gritasse, desesperada, aflita e nenhum som fosse produzido em minha garganta. Pedi apenas que eu pudesse sair dali e que a partida fosse generosa. Mas, quando o adeus pode ser generoso? E se eu partir de uma vez e não olhar mais para atrás... Simplesmente deixar ir. Simplesmente deixar tudo se esvair pelo ralo. Simplesmente que tudo desmorone de uma vez... E que tudo recomece! Olho tanto para as estrelas em busca de respostas, de cura, de alívio, de um caminho... Acho que é essa a minha esperança. Mas, esse caminho não está sendo fácil de ser trilhado... Senti meu coração bater calorosamente, porém, sem tanta força, sem tanto fôlego, ainda permaneço a flutuar no imenso mar de pensamentos.

Chega!

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Chavela Vargas - Que te vaya bonito

Ojala que te vaya bonito, Ojala que se acaben tus penas; Que te digan que yo ya no existo, Que conozcas personas mas buenas; Que te den lo que no pude darte, Aunque yo te haya dado de todo, Nunca mas volvere a molestarte; Te adore, te perdi, ya ni modo. Cuantas cosas quedaron prendidas Hasta dentro del fondo de mi alma, Cuantas luces dejaste encendidas Yo no se como voy a apagarlas. Ojala que mi amor no te duela Y te olvides de mi para siempre, Que se llenen de sangre tus venas Y que la vida te vista de suerte; Yo no se si tu ausencia me mate, Aunque tengo mi pecho de acero; Pero nadie me diga cobarde, Sin saber hasta donde te quiero. Cuantas cosas quedaron prendidas Hasta dentro del fondo de mi alma, Cuantas luces dejaste encendidas Yo no se como voy a apagarlas. Ojalá, y que te vaya muy bonito..

P.S Te amo!