terça-feira, 24 de abril de 2012

Como pode?

Como pode logo eu não o saber?
Como pode logo eu não o sentir?
Se tão antes, já vives em mim?
Se já caminha comigo a eras?

Se por vidas e vidas, pulsas?
Se por vidas e vidas, aquece?
Se por vidas e vidas, renasce?
Se por vidas e vidas, toca-me?

Como não sentir algo tão infinito?
Como não sentir algo tão belo?
Como não poder viver assim?

E a saudade por anos?
E os beijos e abraços, carinhos, olhares, risos...?
Não consegue me sentir?


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