quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Então é isso...

"Eu prometo não te prometer nada
Nem te amar para sempre
nem não te trair nunca
nem não te deixar jamais.
Estou aqui, te sinto agora
sem máscaras nem artifícios
e enquanto for bom para os dois que o outro fique.
Nada a te oferecer senão eu mesmo
Nada a te pedir senão que sejas quem tu és
a verdade é o que de melhor temos para compartilhar.
Tuas coisas continuam tuas e as minhas, minhas.
Não nos mudaremos na loucura de tornar eterno
esse breve instante que passa.
Se crescermos juntos
ainda que em direções opostas
saberemos nos amar pelo que somos
sem medo ou vergonha
de nos mostrarmos um ao outro por inteiro.
Não te prendo e não quero que me prendas
Nenhuma corrente pode deter o curso da vida
nenhuma promessa pode substituir o amor
quero que sejas livre como eu próprio quero ser.
Companheiros de uma viagem que está começando
cada vez que nos encontramos novamente."



Geraldo Eustáquio de Souza

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Epifania IV

Não há entrega...
Ainda sinto meu corpo anestesiado...
Nada é tão intenso como o seu toque...
Nada é tão intenso quanto o seu cheiro...
E de lembrar me abre o sorriso.

Saudade.

domingo, 2 de novembro de 2014

Epifania III

Definitivamente:

Meus olhos não podem se encontrar com o seus!
Não! Não podem!
Minhas mãos não podem tocar a sua pele...
E você sabe muito bem por que...
Por que não resistimos um ao outro.
Vou querer olhar fixamente para o jeito como se move...
Olhar como você conversa e mexe nos seus cabelos...
Como não querer te puxar pela mão e beijar sua boca?
Qual a sua magia sobre mim?
Que me faz insana aos riscos e ao caos.
Beijar seus lábios é como mergulhar num mar infinito,
encontrar o Mr. Crowley e ouvir umas sábias palavras:
"Faz o que tu queres, pois é tudo da lei."

sábado, 1 de novembro de 2014

Epifania II

E ontem atravessando contra corrente de uma multidão de pessoas...
Era somente o seu cheiro que conseguia sentir!
Entre tanta gente... Tantos rostos e uma brisa marítima.
Um ventinho que arrepia a pele e esvoaçava a minha saia.
Era somente você que estava por lá... era o seu cheiro me inebriando outra vez.