quarta-feira, 25 de abril de 2012

Vento

Em meu silêncio e o silêncio da minha casa nesta manhã meio fria e nublada,
fria por que não estou do teu lado, sentindo o teu calor e tua respiração quente,
para tornar o meu corpo febril, transbordando um calor feito lava de um vulcão,
venha e agite-me, venha meu doce homem, desejo o teu calor de Amor Malkaviano


Olho pela janela sinto o vento, observo o sacolejar frenético das plantas e arbustos,
Vento... vento que trás até mim o teu aroma, teu aroma almiscarado, aroma de um Deus,
Ai esse teu cheiro que entorpece-me, e me faz entrar num transe tão perfeito e completo...
Cheiro que me faz ter fome de tua pele, de tuas mãos, de teu cabelo, teus olhos e boca...


Vento... que percorres o mundo, leva minhas mensagens até o coração e alma do meu bem,
leva a minha saudade, saudade que tira a minha paz, leva o meu Amor flamejante, e o acaricia
por mim já que estou distante do meu bem querer... do Amor das minhas vidas até a eternidade.


Rafael... homem dos meus anseios mais ocultos, puros, selvagens, incertos, completos, certos,
loucos, amorosos, engraçados, eternos, tranqüilos, serenos, agitados, doces, com sabor de pele,
pele em êxtase... anseios cheios e completos de Amor... Ah Rafael és dono de meu coração! 
Teu Reino...


Para você... sempre!

As coisas tão mais lindas...

Entre as coisas mais lindas que eu conheci
Só reconheci suas cores belas quando eu te vi
Entre as coisas bem-vindas que já recebi
Eu reconheci minhas cores nela então eu me vi


Está em cima com o céu e o luar
Hora dos dias, semanas, meses, anos, décadas
E séculos, milênios que vão passar
Água-marinha põe estrelas no mar
Praias, baías, braços, cabos, mares, golfos
E penínsulas e oceanos que não vão secar
E as coisas lindas são mais lindas

Quando você está
Onde você está
Hoje você está
Nas coisas tão mais lindas
Porque você está
Onde você está
Hoje você está
Nas coisas tão mais lindas



Letra: Nando Reis
Para o meu Amor R. Leal

terça-feira, 24 de abril de 2012

Como pode?

Como pode logo eu não o saber?
Como pode logo eu não o sentir?
Se tão antes, já vives em mim?
Se já caminha comigo a eras?

Se por vidas e vidas, pulsas?
Se por vidas e vidas, aquece?
Se por vidas e vidas, renasce?
Se por vidas e vidas, toca-me?

Como não sentir algo tão infinito?
Como não sentir algo tão belo?
Como não poder viver assim?

E a saudade por anos?
E os beijos e abraços, carinhos, olhares, risos...?
Não consegue me sentir?


Penumbra















Não sei como descrever este momento...
Não sei se palavras vão ter o efeito desejado...
Não sei se meus atos futuros vão mudar o presente...
Não sei de minha dor vale alguma coisa nisto tudo...

Enfim, esta penumbra que paira sobre minha cabeça,
mas nunca e jamais sobre o meu coração tão sincero,
tão lúcido, tão selvagem, tão imaturo e por vezes irracional,
irracionalidade tão torpe, tão sofrida, tão vil, tão cruel...

Aos véus...
A penumbra que faz desta noite tão fria e sem cor alguma...
A penumbra que me faz tão triste por mim mesma e somente.

Aos sentimentos...
Tão vivos, tão infinitos, tão cheios de cor, tão alegres e sãos...
Ao Amor tão teu, tão bonito, tão simples e tão antigo de vidas.