segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Soneto do Encontro






Tu vinhestes do acaso, não estava a esperar, não sabia que tu meu bem me encontraria,
um homem desconhecido, mas eu já o conhecia, eu já o vi, o reencontro de pessoas e vidas,
quero estar bem junto a você neste momento e mais nada e nem ninguém importa agora,
neste momento eu quero apreciar todos os teus detalhes, teu riso, teus traços e formas.

As horas... Horas incríveis, horas amigas, horas companheiras que demoram a passar,
eu sinto tua energia, energia que flui por entre as mãos delicadamente entrelaçadas,
tua energia tão particular, energia tão sua, e eu sei que não há nada igual no mundo,
tenho sorte de estar neste lugar, tenho sorte de estar com você neste ponto do tempo.

Magia que envolve, energia que atrai, olhares que se cruzam, olhares que se fixam, e
permanecem, e fitam cada detalhe de cada um, eu adoro seu olhar de contemplação, e
você o meu olhar que penetra a tua alma, olhar que te pergunta, olhar que te deseja.

Poesia, poesia é o que há entre nós e não há teatro algum... Eu sou tua poesia e só você
atreve-se a declamar ao universo, aos deuses! Me queres? Pede e será teu... meu bem!
Que assim seja! Que assim se faça! Que o encontro se faça presente sempre... se tiverdes de ser!



Venturus in conventu!



Por J. Marques

(continua)