Lanço as mãos em busca de tuas mãos também ao vento. Porém, foi como andar na completa escuridão. Lá não estavas! Sempre esteve ali? Ou era uma linda e intensa miragem ao meio do deserto? Ou fruto dessa mente malkaviana? Era como se gritasse, desesperada, aflita e nenhum som fosse produzido em minha garganta. Pedi apenas que eu pudesse sair dali e que a partida fosse generosa. Mas, quando o adeus pode ser generoso? E se eu partir de uma vez e não olhar mais para atrás... Simplesmente deixar ir. Simplesmente deixar tudo se esvair pelo ralo. Simplesmente que tudo desmorone de uma vez... E que tudo recomece! Olho tanto para as estrelas em busca de respostas, de cura, de alívio, de um caminho... Acho que é essa a minha esperança. Mas, esse caminho não está sendo fácil de ser trilhado... Senti meu coração bater calorosamente, porém, sem tanta força, sem tanto fôlego, ainda permaneço a flutuar no imenso mar de pensamentos.
Chega!
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