quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Sem curso

Lanço as mãos em busca de tuas mãos também ao vento. Porém, foi como andar na completa escuridão. Lá não estavas! Sempre esteve ali? Ou era uma linda e intensa miragem ao meio do deserto? Ou fruto dessa mente malkaviana? Era como se gritasse, desesperada, aflita e nenhum som fosse produzido em minha garganta. Pedi apenas que eu pudesse sair dali e que a partida fosse generosa. Mas, quando o adeus pode ser generoso? E se eu partir de uma vez e não olhar mais para atrás... Simplesmente deixar ir. Simplesmente deixar tudo se esvair pelo ralo. Simplesmente que tudo desmorone de uma vez... E que tudo recomece! Olho tanto para as estrelas em busca de respostas, de cura, de alívio, de um caminho... Acho que é essa a minha esperança. Mas, esse caminho não está sendo fácil de ser trilhado... Senti meu coração bater calorosamente, porém, sem tanta força, sem tanto fôlego, ainda permaneço a flutuar no imenso mar de pensamentos.

Chega!

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