sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Manchas


É uma coisa desagradável, quando, você está tão distraída e então, de repente, deixa escapar algo, isto
desaba e acaba manchando tudo que esta coisa ousar tocar. Bem, assim, quando cometemos algum tipo
de deslize, erro, surto, sei lá, chame de como quiser, mas é isso que eu quero dizer, erros que mancham!
Mancham o nosso carpete que estava tão lindamente posto... e você, tão cego e tão vil, deixa cair, deixa
manchar... O pior é, esta mancha vai persistir, ela não vai sair, nem que você esfregue freneticamente com
todas as suas forças, mas acho que deve haver uma exceção! Há? Não sei ao certo... Manchei o meu carpete ok? E agora luto constantemente, porém, uma vez manchado, fica os resquícios, as lembranças de
que alguma vez você já o manchou, que alguma vez você já cometeu deslizes infelizes... bem infelizes.
Até quando não há nada em mãos, até quando não há nada com você que possa manchá-lo, a inquietação
vem, não por você, mas, de alguém que compartilha esse mesmo carpete com você.
Nossa! mas não superamos esta mancha? Já não a esfregamos o suficiente? Já não dizimamos? Ah! mas você já o manchou, quem sabe não manchará novamente? Isso vai se tornando uma ameaça no cotidiano.
Mesmo quando não existe! Mesmo quando esta ameaça não está na realidade dos fatos e nem nessa dimensão!

Ficamos tão fadigados... descobrimos que não gostamos de manchar carpetes! E eles também não devem ser manchados... mas se houve a mancha é cuidar para não haver a próxima jamais.
A verdade é, que sinto muitíssimo de ter manchado o meu carpete, mas aconteceu e estou tentando seguir livre disso.

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